segunda-feira, 5 de julho de 2010

Luísa é Nordestina?

Enquanto aguardamos o envio das fotos tiradas no último final de semana - onde comemoramos o aniversário de 30 anos do pai da Luísa - pensei em contar uma outra historinha sobre a vida de nossa filha.

Estávamos em agosto do ano passado. Numa dessas promoções de milhagens da TAM aproveitamos para tirar uns dias de folga e viajar até Maceió. A idéia inicial era a de fazer uma "KiteTrip" e aproveitar os bons ventos da região. Junto da bagagem, a compania sempre agradável e divertida dos amigos Felipe e Mirelle Jendiroba e dos Vip's, pais dele, Rosana e Dirceu.

Mantendo a tradição (ou maldição) de nossas KiteTrip's, não ventou. Nos restou aproveitar as praias, restaurantes e atrações locais.



Dedicação (e fé) na montagem do equipamento em uma das tentativas.


Barzinho no meio do mar, com a cairpinha mais cara de Alagoas (R$ 10 por um copinho de plástico minúsculo, destes de uns 150ml)


Almoço na Praia do Gunga (demorou nada pra comida chegar).


Acho que podíam plantar mais uns coqueiros, não?


Parada obrigatória para comer tapioca da Edileuza.


Jantar no Wanchako, o restaurante Peruano mais famoso do Nordeste e um dos melhores que fui nos últimos tempos.


Tiramos muitas outras fotos. Estas são apenas para ilustrar a história. Nessa mesma noite do Wanchako, Marina não quis tomar nada alcoólico. Na verdade, não tinha tomado durante toda a viagem. Ocorria que ela também não estava se sentindo muito bem. Estava um pouco cansada e com algumas dores no corpo. A primeira suspeita foi de gripe, pois estávamos no auge do surto da gripe A.

Lembramos, também, que nos vôos da ída (que são como viajar para o outro lado do mundo, pois não terminam nunca), ela capotou. Dormiu pregada na poltrona. Só acordava para trocar de avião. Num dos dias falou "eu acho que estou grávida", mas é claro que eu não acreditei, mesmo com a famosa frase "João Paulo...mulher sabe!".

Calma lá. Antes de me criticarem por não acreditar nela gostaria de registrar que, nestes 10 anos que estamos juntos, esta não seria a primeira, nem a segunda e muito menos a terceira vez ela proferiu a frase mágica: mulher sabe!

Quando chegamos no hotel ela estava se sentindo um pouco pior. Com o medo da gripe, ligamos para o sogro para relatar os sintomas e saber o que fazer. Ele me mandou hidratá-la e comprar alguns remédios, porém (e nessas horas vai saber, né?) para um deles ressaltou "ela por acaso não está grávida, está?" Por um momento tampei o telefone, com cara de espanto, e perguntei pra ela se havia comentado alguma coisa com seu pai. Ela disse que não. Continuando a conversa ele concluíu: "esse é um remédio que ela não pode tomar se estiver grávida".

Pronto, seria esse um sinal? Larguei tudo, peguei o carro que havíamos alugado e saí pelas ruas atrás de uma farmácia (já tarde da noite). No balcão, que era uns 3 dedos mais alto do que o balconista, comprei as vitaminas, os isotônicos e pedi um teste de gravidez....just in case.

Chegando de volta ao hotel, pra que....Marina fez o teste e deu positivo.

Na manhã seguinte, ainda preocupados em não espalhara a notícia pra todo mundo até termos a confirmação de um exame laboratorial, não conseguimos esconder. Aí pronto, todos os pontos se juntaram e todos disseram que já imaginavam (aham...).

E assim tivemos o primeiro contato com nossa querida Luísa. Pra gente, de certa forma, ela nasceu lá em Maceió. Do jeitinho dela, se manifestou em nossas vidas e acabou sendo, de longe, a melhor recordação dessa viagem.

Pra não passar o post em branco e enquanto esperamos fotos dos últimos eventos, quem é que resiste a esse olhar?

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